MAC
maio 2021

Monthly Archives

  • MAC ALAGOAS DISTRIBUI FRUTAS E VERDURAS PARA MAIS DE 100 FAMÍLIAS

    O Movimento de Adolescentes e Crianças do município de Delmiro Gouveia, Sertão de Alagoas, em parceria com Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural e Sustentável de Alagoas – EMATER, realizou a distribuição de frutas e verduras para mais de 100 famílias das comunidades Campo Grande, Eldorado, Bom Sossego 2 e Antigo Lixão.
    Essa parceria vem dando muito certo, pois neste momento de incertezas é preciso chegar a quem mais precisa. Juntos, venceremos essa pandemia.

  • NOTA DE REPÚDIO CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

    O Movimento de Adolescentes e Crianças – MAC, que comunga dos mesmos princípios, convicções e orientações do MIDADEN / MIDAC – Movimento Internacional de Apostolado das Crianças, sediado em Paris / França vem por esta nota pública MANIFESTAR VEEMENTE REPÚDIO à Proposta de Emenda Constitucional 32/2019, que propõe a redução da maioridade penal para 14 anos de idade. E é com firmeza e respaldo na atuação histórica desta organização, colaboradora, inclusive, da consolidação dos princípios da proteção integral, instituída pelo Estatuto da Criança e do adolescente – ECA, que afirmamos que em um ano de profunda crise sanitária, econômica, política e ambiental o Legislativo brasileiro deveria estar encaminhando pareceres favoráveis para matérias que garantam a dignidade da população brasileira e que não busque encarcerar nossos adolescentes cada vez mais jovens num sistema carcerário superlotado, falido, onde as facções criminosas ganham cada vez mais estruturação e controle – seja dentro e fora das prisões.

    Diferentemente do que falou o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, na ocasião do Fórum Nacional Contra a Letalidade Infantojuvenil, em setembro do corrente ano, no qual em suas palavras disse que o ECA possuía caráter paternalista e “dava o direito para os adolescentes matar” importa lembrar que o Estatuto possui as determinações legais para responsabilização de adolescentes infratores de 12 a 18 anos de idade, com a devida observância à particularidade dos adolescentes enquanto pessoa em desenvolvimento.

    Posicionamentos como os do Ministro da Educação mostra notória ignorância e compreensão política equivocada da realidade dos adolescentes brasileiros, principalmente no que diz respeito aos dados de violência no país, pois, são exatamente os adolescentes e jovens as maiores vítimas de Crimes Violentos letais Intencionais no Brasil, a maior parte dos adolescentes infratores estão em medida socioeducativas por infrações análogas aos crimes contra patrimônio, como roubo, furto, e não por crimes violentos contra vida, como mostra por exemplo a pesquisa “Panorama Nacional, a Execução das Medidas Socioeducativas de Internação” realizada em 2012 pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) e pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ). São dados concretos também apresentados pelo Mapa da Violência e pelo Índice de Homicídio na Adolescência.

    É neste sentido que ao tempo em que expressamos nossa profunda indignação a esta PEC encabeçada pelo Deputado Flávio Bolsonaro que almejamos que o Legislativo brasileiro e todo o conjunto político do país ao invés de buscar soluções paliativas e eleitoreiras através de soluções desqualificadas para política de Segurança – que em suma não atinge de modo transformador as causas do aumento de criminalidade e insegurança, busquem desenvolver uma agenda de garantia e promoção dos direitos e combate às mais variadas violações ocorridas na infância e adolescência. O Estado tem obrigação de promover o direito à adolescência imersa em oportunidades e acesso à cidadania plena com projetos e desenvolvimento de políticas capazes de disputar de forma séria e célere com o tráfico de drogas e todas as outras infrações que, por muitas vezes, infelizmente, se apresentam como oportunidade de acesso à recurso financeiro e/ou meio de subsistência.

    Os adolescentes infratores no Brasil tem cara: são meninos, pretos ou pardos, com pouca escolaridade, moradores das periferias e na maioria das vezes com histórico de alta vulnerabilidade social, não é essa a cara dos filhos dos senhores que se propõe a encarcerar os adolescentes cada vez mais jovens.

    Por esses motivos conclamamos as autoridades competentes e toda sociedade brasileira para se opor a este imenso retrocesso que transita no nosso Legislativo, retrocesso para a vida de milhares de adolescentes do país; para história de milhares de pessoas que lutaram pelo direito à uma infância e adolescência mais digna no Brasil; para próprio reconhecimento do ECA enquanto legislação referência internacional. Expressamos ainda que ao invés de reduzir a maioridade penal o legislativo busque reduzir as regalias e privilégios da classe política e judiciária em favor dos mais pobres e em detrimento da imensa desigualdade social que nos marca e aflige.

    Este Movimento acredita no protagonismo e organização das crianças e adolescente como potencial transformador, capaz de garantir a manutenção de seus próprios direitos já reconhecidos e instituídos e é neste sentido que com muito vigor e contundência que o MAC estará de braços dados a todos os demais setores da sociedade brasileira que se disponham a enfrentar tamanha afronta aos direitos humanos dos\das adolescentes do país.

    Movimento de Adolescente e Crianças – MAC

  • REUNIÃO DA COORDENAÇÃO NACIONAL DO MAC

    Aconteceu neste último Sábado (19), a Reunião da Coordenação Nacional do MAC que teve como propósito articular aos ações do movimento para o ano de 2021. Onde os representantes dos estados e membros da coordenação, puderam debater assuntos e tirar possíveis encaminhamentos para o próximo ano que se inicia. 

    Estiveram presentes nesta reunião os seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba e Pernambuco.

  • Bloco Carnavalesco A Tanajura, Garante Animação no Município de Delmiro Gouveia-AL

    O Bloco Carnavalesco A Tanajura, desfilou na última sexta-feira (21/02) pelas ruas do Bairro Campo Grande (Município de Delmiro Gouveia-AL). Assim como nos anos anteriores, o bloco garantiu a animação na comunidade pelas ruas que o bloco passava. A ação reuniu mais de 200 participantes e contou com o apoio do Governo do Estado de Alagoas/Secretaria de Estado da Cultura e da Prefeitura Municipal de Delmiro Gouveia/Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte.
    SOBRE O BLOCO
    O Bloco Carnavalesco A Tanajura, surgiu a partir do programa de valorização da cultura popular, contido no Projeto Político Pedagógico – PPP, do Movimento de Adolescentes e Crianças-MAC, onde as crianças e adolescentes tomaram pra si o gosto pela cultura popular do carnaval. A princípio surgiu como uma forma de brincadeira e diversão, uma maneira que as crianças juntamente com os educadores/acompanhantes encontraram para festejar o carnaval. Como por exemplo: o “mela-mela”, confecção de máscaras carnavalescas, criação de figurinos improvisados a partir de materiais recicláveis, faixas com ditos de direitos, paródias, etc. Tudo isso para não faltar alegria nos dias de carnaval e abrilhantar a alegria na comunidade.
    O Bloco A Tanajura é desenvolvido na comunidade do Campo Grande, área periférica da cidade de Delmiro Gouveia. Esta comunidade é considerada como área de risco pelo Plano Diretor da Cidade, onde as famílias vivem de bicos, Programa Bolsa Família e trabalhos informais. Esta comunidade conta com a presença do Movimento de Adolescentes e Crianças há mais de 38 anos de história.

  • Partilha da PRIMEIRA etapa da III Escola Bíblica da Meninada de Goiânia.

    “Gostei da partilha da comida que nós fizemos; foi igual dos 5 pães e 2 peixes do Evangelho de João. Todo mundo fez igual o menino da bíblia;  trouxe um pouco de comida. Aí, todo mundo comeu e sobrou”. Fala da Larissa, 12 anos, em ocasião da primeira etapa da 3ª Escola Bíblica de Crianças e adolescentes das comunidades do Bairro Floresta, em Goiânia, nos dias 08 e 09 de março/ 2014, pela parceria MAC/CEBI. 
    Nesse momento, é significativo destacar que ao refletir sobre a Vida, à luz da Bíblia (Jo6, 1-15), a Larissa trouxe a dimensão do alimento comouma realidade a ser dialogada, a partir da referida narrativa  bíblica. Bem, é fato público e notório que a fome existe no Brasil e no mundo, atingindosobretudo as crianças (no contexto das crianças brasileiras, é urgente destacar crianças indígenas). Antes de tudo, devemos perguntar:“Por que os pobres não têm comida?”  Entre outros aspectos, essa pergunta deve nos fazer enxergar que 85% dos alimentos negociados no mundo são controlados por 10 empresas, por exemplo. No texto, Jesus não fica indiferente à situação de fome das pessoas e, com a colaboração da criança apresenta um novo modelo socioeconômico que vai além das relações mercadológicas de compra e venda de alimentos.Nesse sentido, a Comunidade Joanina nos convida a sairmos da “fase das lamentações”, como quem caminha, age em busca de soluções. O sinal deixado por Jesus, com a colaboração da criança, é: “Relações baseadas na partilha, na descentralização da terra e dos alimentos é que geram comida em abundância e de qualidade para todas as pessoas e ainda sobra”. 
    Múria, 29 de março de 2014

  • Encontro de Formação sobre Migração: uma riqueza desde sempre para todos os povos

    MIGRAÇÃO: UMA RIQUEZA DESDE SEMPRE PARA TODOS OS POVOS

    PRIMEIRO ENCONTROTEMA: O QUE É MIGRAÇÃO?
    Ambientação: Bíblia, vela, marcas de pés desenhados e recortados, mala de viagem (recoberta de imagens de viajantes ou colocar as imagens em separado da mala).
    1. Mantra: Convide as pessoas para ficar um momento de silêncio observando econtemplando a ambientação. Depois cante (refrão contemplativo): Teu sol não se apagará/Tua lua não será minguante/Porque o Senhor será tua luz/Ó povo que Deus conduz.

    1. Oração inicial: Senhor Jesus Cristo, experimentastes desde o berço a dureza de ser um migrante para proteger-se dos inimigos da vida. Em companhia de Vossa mãe Maria e São José, ganhastes honestamente o pão de cada dia como marceneiro em Nazaré. Fortalecei os migrantes que saem pelo Brasil  a fora para trabalhar, longe do carinho protetor de suas famílias, amigos e comunidades. Sejam sempre bem acolhidos, compreendidos e integrados pela Igreja e pela sociedade nos lugares onde forem morar temporariamente. Amparai-os na integridade de sua saúde e na dignidade de seus direitos. Sejam mais valorizados e compensados pelo seu exaustivo trabalho na agroindústria nacional. Durante o período da migração, sustentai-lhes na fé e na defesa de valores humanos e cristãos, herdados das tradições familiares e comunitárias. Que eles retornem sempre ao seu lar trazendo os frutos de digno trabalho e amor às lutas em favor do progresso de sua comunidade e de Vosso Reino. Amém!

    http://www.pastoraldomigrante.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=684%3Aoracao-pelos-migrantes&catid=45%3Aoracao&Itemid=50

    1. Falando da vida (VER), a partir da música: Lamento Nativo

    Lamento Nativo(Frei Domingos dos Santos O.P)
    Eu venho de longe, eu sou do sertãoSou Pedro, sou Paulo, Maria, JoãoEu sou brasileiro, mas sou estrangeiroLutei pela pátria e ganhei cativeiro
    E agora me digam se eu tenho direitoSe sou cidadão ou por Deus não fui feito?
    Eu sou a nação, eu também sou irmão.Sou povo de Deus e não tenho porção.Eu venho da fome, da seca e da dor.Eu sou o trabalho e não tenho valor.
    Eu faço a cidade e não moro: me arranjoPlantei e colhi, mas não como: sou anjoEu venho da terra sem distribuição.Eu sou do cansaço sem compensação.
    Eu venho de longe, eu sou do sertão:Sou Pedro, sou Paulo. Eu sou a Nação.Eu faço a cidade, mas sou estrangeiro.Lutei pela pátria e ganhei cativeiro.Eu venho de longe, eu sou do sertão.

    a)      A música fala que o migrante veio da seca, da fome e da dor. Que dores são essas?b)      Para você o que o compositor queria dizer nos versos: “Eu faço a cidade e não moro: me arranjo. Plantei e colhi, mas não como: sou anjo”?c)      Todas as pessoas foram feitas por Deus. Por isso todas têm o direito de viverem bem e dignamente. Você conhece algum migrante com uma história parecida com a música?
    4. Refletindo sobre o tema:
    Leitor 1: A palavra MIGRAR significa a passagem de um lugar para outro. E no dicionário Aurélio MIGRAÇÃO significa a passagem de um país para outro. Portanto, tanto pessoas quanto outras espécies animais fazem migração.
    Leitor 2: Porém, a migração que iremos refletir aqui é a migração de pessoas que saem de um lugar para outro. A migração tanto pode ser interna (dentro do mesmo país) quanto pode ser externa (de um país para outro). Na migração interna a mudança geralmente se dá do campo para a cidade, dos interiores para as capitais e das regiões mais pobres para as mais ricas.
    Leitor 1: A migração se tornou mais forte a partir da revolução industrial do século XIX. Os historiadores falam que entre 1830 a 1930 cerca de 100 milhões de pessoas em todo mundo migraram para próximo das fábricas. Os dados mais atuais já indicam que desde 2007 a maioria da população mundial vive em cidades. Isso quer dizer que a grande migração foi do campo para o mundo urbano.            Já em relação à migração internacional, segundo o relatório da ONU (de 2009 – Ultrapassar barreiras: Mobilidade Humana e Desenvolvimento Humano),  estima-se que 200 milhões de pessoas são migrantes internacionais.
    Leitor 2: Diante disso, o que podemos fazer para acolher melhor as crianças e os adolescentes migrantes e seus familiares? Pois, o Brasil tem uma grande história de migração desde a chegada dos portugueses em 1500. Mas é a partir dos anos de 1950 que o fluxo de migrações cresceu no país, do campo para cidade e dos estados mais pobres para os mais ricos. E mais recentemente muitos brasileiros têm saído para trabalhar/morar em países mais ricos, enquanto pessoas de outros países mais pobres estão vindas para o Brasil.
    5. Leitura bíblica (JULGAR): Lv 19, 33-346Meditação/partilha: O que a Palavra de Deus pede para fazermos diante dessa realidade?7Pai Nosso: Senhor, lembre-se de nós no seu Reino e nos ensine a rezar acolhendo o migrante: Pai nosso que estais no céu…   8. Agir: Vamos pesquisar sobre a migração das nossas famílias. Cada um vai conversar em casa sobre o passado dos seus familiares, a respeito da migração. Pergunte:* Quando foi?* Por que migrou?* Como foi deixar sua terra e as pessoas queridas?* Quando chegou o que aprendeu? O que gostou?* Trazer para o próximo encontro fotos ou carta ou algum objeto da época da migração de seus familiares.
    9Produção do material – compreensão da meninada

    GibiParaíba e Pernambuco.
    DesenhoBahia e Delmiro
    Textos (poema, história de vida, contos, etc.)Ceará e Mossoró
    Idéias de ações transformadoras –Ceilândia e Goiás.

    10. Preparar o próximo encontro: Em que lugar será? Que horário?
    Dividir tarefas para o próximo encontro: coordenação, ambientação, oração, motivação da vida (preparar o material necessário), escrever o tema, dividir quem ficará responsável por cada parte do encontro…11Benção final (à escolha do grupo).12. Brincadeira
    Sugestão de filmes:
    MORTE E VIDA SEVERINA (desenho animado)Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=alOXpuFX8yo
    O MIGRANTEDisponível: http://www.youtube.com/watch?v=63i0I3IYpy0
    MIGRANTES.Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=Laf1BwcGpgI

  • FELIZ ANIVERSÁRIO QUERIDO MAC

    No princípio,era a Tanajura:mês de julho de 1968,na Ilha do Maruim, em Olinda – PE,Maria “francesa” veio morar aíe as crianças foram se chegando…“Tanajura”,assim passou a se chamar a casa das crianças que tinham fome de comida…Junto com Maria,Solange, Regina, Aldir, Edla,Alcino e Edineidese fizeram próximos das crianças…E desta presença “samaritana”,surgiram GRUPOS de “artistas” e “cientistas” de todo tipo e de todo jeito:– contação de histórias virou Biblioteca…– modelar bonecos na areia terminou em Teatro de Mamolengo…– e houve Donas de Casa e Jardineiros e gente que pesquisava as coisas do mar, da terra e do céu…– e de uma Bíblia aberta, uma vela acesa e alguém em oração, começou uma conversa que deu “fome e sede da Justiça”…
    Sete ano mais tarde, julho de 1975,No salão da Igreja de São Pedro Gonçalves,em João Pessoa,12 crianças e adolescentesdo Recife e de João Pessoa,durante uma semana,foram ouvidas por umas 80 pessoas, jovens e adultos,  provindas da Bahia, de Pernambuco e da Paraíba…falaram sobre as coisas da sua vida: família,escola, televisão, brincadeiras e igreja… E as pessoas que as escutaramse fizeram para sempre Amigas e Amigos das Crianças,e surgiu o MAC, Movimento “Amigos das Crianças”!
    Em julho de 1982, na Casa da Criança de Olinda,Grupos de Crianças da Bahia, de Alagoas, de Pernambuco,da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Cearáse encontraram como MAC do Brasile as “ações transformadoras” das Crianças de Marcação brilharamno Encontro Mundial do Movimento Internacional de Apostolado das Crianças – MIDAC, no Seminário de Olinda.
    Em julho de 1984,em Guarabira – PB,sob as bênçãos de Dom Marcelo Cavalheira,o MAC foi reconhecido como“rajada de ar de primavera a remover o mofo de velhos armários da Igreja”,e as Crianças emergiram definitivamente como protagonistas do seu Movimento,e a sigla “MAC”, a partir de então, brilhará comoMOVMENTO DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS!
    Como árvore boa, carregada de bons frutos, o MAC continuou crescendo e espalhando suas fecundas sementes por todo canto…E serviu de referência para a Pastoral do Menor– Ir. Maria, de São  Paulo, que o diga…E serviu de inspiração para o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua– Pe. Bruno, de Belém, que o diga…E está na raiz das ideias, das lutas e conquistas que desaguaram no Estatuto da Criança e do Adolescente,em julho de 1990!– Nazaré de Mossoró que o diga.
    O MAC tem escrito, assim, lindas histórias de evangelização e libertação,de superação e transformação,de luta e festa:– em Pernambuco, em Casa Amarela, em Brasília Teimosa e outros bairros do Recife,em São Lourenço e outras cidades do Grande Recife; em Garanhuns, em Limoeiro e Paudalho e outras cidades do interior, em Petrolina e outras paragens do sertão…– na Paraíba, no Roger e outros bairros e cidades da Grande João Pessoa; em Guarabira e Marcação, e outras cidades do interior…– no Rio Grande do Norte,no Alto São Manoel e outros bairros de Mossoró; e em várias cidades da região;– no Ceará, em bairros de Fortaleza e de Itapipoca e em outras cidades do interior;– no Pará, em bairros de Belém, como o Guamá, o Bengui, o Marco e outros; em Breves e outras cidades da região; e em “folhas”  de Marabá…– na Ilha de Marajó e em bairros de São Luiz do Maranhão…– na Baixada Fluminense e no Morro de São Carlos, na cidade do Rio de Janeiro…– e chegou a Cidade de Goiás e municípios vizinhas…– e no Planalto Central, chegou às cidades satélites de Brasília…– e o MAC virou livro, virou música e CD e até cinema e vídeo.
    E neste mês de julho de 2013,45 anos depois,junto com o Deus da Criação e da Vida,a gente olha para tudo issoe vê “que é muito bom”!

  • APITAÇO CONTRA A EXPLORAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

    “Contra a exploração infantil temos que lutar! Isso tem que acabar!” Principal grito de indignação verbalizado pelas crianças, adolescentes e jovens que promoveram no dia 01 de maio de 2013, na cidade de Goiânia, pela parceria MAC/CEBI, um apitaço contra o trabalho infantil e o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.Nos encontros preparatórios para o apitaço, o grupo pesquisou, refletiu sobre o tema, confeccionou os apitos e escreveu uma carta que foi lida e distribuída na caminhada. Nesse processo de pesquisa e reflexão, a meninada descobriu que existe diferença entre abuso e exploração sexual; percebeu também que a violência sexual,em todas as idades, é violação aos direitos humanos fundamentais, por isso deve ser denunciada, uma vez que a comunidade, junto ao Estado, também é responsável pela garantia da dignidade das pessoas.Mães e pais participaram do apitaço. Falaram que atividades desse jeito são muito importantes para a defesa e promoção de direitos das crianças e adolescentes,pois“infelizmente aindaconvivemos com a realidade de várias crianças abusadas e exploradas, seja sexualmente falando, seja no mundo do trabalho”.
    Múria, MAC/CEBI-GO, 07 de maio de 2013.

  • Crianças e adolescentes também LUTAM por Direitos e um Mundo Novo

    Quem disse que criança também não LUTA por seus DIREITOS?

    A meninada do MAC – Movimento e Adolescentes e Crianças (www.mac.org.br ) desde a década de 1970 luta por seus direitos. Acreditamos em uma educação onde o Bem-Comum e a organização para conquistá-lo seja “ensinado” bem cedo. Lutar por cidadania e pela construção de um MUNDO NOVO é prática sócio-educativa no nosso Movimento. Por isso apoiamos e participamos de manifestações que querem direitos sociais e um BEM-VIVER para todas os seres.