MAC

Uncategorized

  • O Projeto Bonecos Cidadãos é reconhecido pelo Governo Federal

    O MAC do Distrito Federal, com seu Projeto Bonecos Cidadãos, foi escolhido um dos 50 melhores projetos inovadores, entre os anos 2007 e 2010, em Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, em Brasília, acontecerá o encontro do Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, com a participação dos projetos escolhidos. O MAC também se fará presente com um adolescente e um acompanhante.

    Confira a programação e os projetos selecionados no site: http://www.obscriancaeadolescente.org.br/

  • O dia do MIDADEN celebrado por todo Brasil

    Nos dias 20 e 21 de novembro, o MAC celebrou por todo Brasil o Dia do MIDADEN – Movimento Internacional do Apostolado das Crianças, juntamento com o Dia Internacional dos Direitos da Crianças (20 de novembro – no Brasil, também é o Dia da Consciência Negra).  Como gesto concreto, venderam adesivos que enviarão o dinheiro para o secretariado internacional do MIDADEN, afim de contribuir para que o Movimento continue defendendo os direitos das crianças e dos adolescentes de todo o mundo.
    Parabéns meninada do MAC, parabéns MIDADEN.

  • DIA DO MIDADEN – 20 de novembro

    Olá gente boa

    A Assembléia Nacional do MAC, em junho deste ano, decidiu confeccionar adesivos para realizarmos uma GRANDE CAMPANHA (vendermos), no DIA DO MIDADEN – Movimento Internacional do Apostolado das Crianças (20 de novembro), que é também o DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA e Dia Nacional da Consciência Negra.
    O MAC faz parte do MIDADEN desde 1982.

    Todos os países membros do MIDADEN precisam contribuir anualmente com um certo valor para o secretariado internacional do Movimento. Nesse sentido, a coordenação latino americana de crianças sugeriu, no Encontro Internacional do Chile, em 2008, que todo membro do MIDADEN poderia contribuir anualmente com meio MEIO DÓLAR (mais ou menos 1 real).
    Para cumprirmos com o combinado, darmos nossa contribuição solidária ao MIDADEN (2009 e 2010), confecnionamos adesivos comemorativos dos 20 ANOS DO ECA – Estatudo da Criança e do Adolescente, contendo o logotipo do MAC  e do Movimento Internacional do Apostolado das Crianças.
    A venda dos adesivos acontecerá meio a comemoração do DIA DO MIDADEN.
    Entre em contato conosco e contribua.

  • Ações do MAC Guarabira PB

    Marcadores: MAC Guarabira

    Sem Políticas Públicas a infância desaparece

    Nossas experiências na área das Políticas Públicas iniciaram-se no ano de 2002 através da participação no Fórum de Entidades e Movimentos Sociais de Guarabira – Paraíba. Outro ponto é que as crianças e adolescentes estavam sendo vítimas da violência, trabalho infantil, exploração, abuso sexual, drogas e assassinatos. Vendo a problemática, nos envolvemos na luta e defesa das políticas públicas, sobretudo para a infância.

    O Estatuto da Criança e do adolescente, na lei 8.069/1990, diz nos Artigos 4º, 5º e 60º  que é garantido o direito as Políticas Públicas para as crianças e adolescentes. No entanto, os governantes não cumprem com a lei. Por isso estamos no processo de acompanhamento ao ciclo orçamentário: LDO – Lei de Diretrizes Orçamentária, PPA – Plano Plurianual e LOA – Lei Orçamentária Anual. Também acompanhamos as sessões na Câmara Municipal a fim de ver quais projetos estão sendo votados pelos parlamentares. Dessa forma, crianças, adolescentes e jovens participavam das plenárias e audiências públicas e davam suas opiniões e propostas para o Orçamento Público Municipal.

    Todo ano o MAC faz a elaboração de suas propostas para o Orçamento Público de acordo com a política pública. Outro espaço de fortalecimento é a nossa participação nos conselhos municipais: Direito da Criança e do Adolescente, Assistência Social e outros, nos quais ajudamos a fiscalizar e a fazer o controle social das aplicações dos recursos. Outra estratégia que estamos apresentando é a elaboração dos planos municipais de enfrentamento ao trabalho infantil e ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. As conferências Municipais também são momentos de discussões e debates de propostas de Políticas Públicas que nos envolvemos.
    A integração do MAC com as diversas redes e fóruns (REDEXI – PB, Fórum DCA – PB, FEPETI – PB, entre outros) tem sido uma grande oportunidade de crescimento, formação e conquista das políticas sociais, sobretudo na área da infância. Mas ainda enfrentamos inúmeros desafios e dificuldades para que os gestores coloquem em prática as demandas de ações de saúde, educação, habitação, lazer, cultura, esporte, alimentação e segurança para o atendimento as crianças e adolescentes que é tida como prioridade absoluta na lei.

    Diante desses fatos que vem acontecendo, estamos sempre na luta por políticas públicas de qualidade para vida das crianças e adolescentes. Hoje estamos iniciando uma nona discussão e debate sobre a corrupção eleitoral que vem acontecendo e ninguém vai preso. E atualmente, participamos juntamente com outras instituições da Campanha Ficha Limpa.

    Por: Ricardo Francisco Machado MorenoEnviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook

  • Artigo sobre educação

    Crianças e Adolescentes na Mídia: Um desafio à educação

    Existem muitas questões pairando no ar a respeito de qualidade de mídia. Afinal, quem define o que é qualidade de mídia? Educação tem a ver com televisão, rádio ou internet? É possível educar crianças e adolescentes com a ajuda dos meios de comunicação? Os pais devem controlar o que chega aos olhos, aos ouvidos e às mãos de seus filhos? Meios de comunicação ajudam ou atrapalham a educação de jovens? Não há como negar que as mídias tenham potencial para impactar significativamente seus públicos. Atualmente, várias crianças e adolescentes estão conectados com algum meio de comunicação durante boa parte de seu tempo, mas nem sempre expostos a conteúdos que se consideram recomendáveis.

    A sociedade brasileira, há mais de uma década, vem discutindo o papel da televisão e da mídia, em geral, no âmbito da educação, e a qualidade da programação que é oferecida ao público, em particular aos jovens. Em jornais e revistas, congressos e seminários, esse tema tem sido uma grande preocupação, visto que crianças e jovens passam longas horas em frente à TV, uma de suas principais fontes de formação, construção e informação. Pensando nesse contexto, foi criado o artigo “ Crianças e Adolescentes na Mídia: um desafio à educação”, para refletir questões atuais, ambas degradadoras contra os jovens e adolescentes pela mídia televisiva.
    A televisão é um meio eficaz de divulgar a mensagem, a um grande número de pessoas. O problema está em definir que tipo de mensagens, e para quem. Na prática, é qualquer mensagem para qualquer pessoa que esteja em frente ao aparelho de TV. E isto se torna preocupante, à medida que observamos que grande parte do público que assiste à televisão é formada por crianças e adolescentes, que são, justamente, os indivíduos mais vulneráveis nesse processo. A mídia torna-se indispensável na educação para a cidadania. Como parte da sociedade civil e do Estado tem um papel educativo e político na conquista da cidadania, sobretudo, quando dá visibilidade aos problemas e buscar apontar saídas.

    É importante ressaltar que o enfoque dado pela mídia às notícias sobre a criança e o adolescente, na maioria, não passa do denuncismo, o que evidencia: a falta de clareza do respeito aos direitos humanos; a ausência de conhecimento dos instrumentos de proteção dos direitos da criança e do adolescente, por parte dos profissionais e das empresas de comunicação, e o uso restrito da notícia como fator de mercado. A análise dos veículos de comunicação nos permite dizer que a precisão conceitual, no que diz respeito à temática em questão ainda é um problema nos textos jornalísticos. Em pesquisa feita já no ano de 2009, nos jornais da capital, já se percebia isso: a escolha imprecisa dos termos foi um dos principais problemas encontrados no material pesquisado. Boa parte da imprensa ainda utiliza a terminologia do antigo Código, extinto em 1989, para se referir à criança e adolescentes, principalmente nos casos de violência em que o menino ou menina é o agente.

    Existem muitas questões pairando no ar a respeito de qualidade de mídia. Afinal, quem define o que é qualidade de mídia? Educação tem a ver com televisão, rádio ou internet? É possível educar crianças e adolescentes com a ajuda dos meios de comunicação? Os pais devem controlar o que chega aos olhos, aos ouvidos e às mãos de seus filhos? Meios de comunicação ajudam ou atrapalham a educação de jovens?

    É prioritário que os jovens, seus pais e educadores, bem como os produtores de mídia para essa faixa etária, desenvolvam uma visão crítica em relação ao que estão assistindo, avaliando se têm acesso a uma televisão que os represente, preserve e defenda seus direitos e também lhes proporcione possibilidade de escolha. A maior parte dos pais nem sabem o que os filhos assistem ou o que gostam, pois estão fora de casa. Devemos nos tornar alfabetizados em mídia, aprender e avaliar as ofertas de filmes em locadoras, aprender e entender um pouco sobre publicidade, orientar as crianças quanto àquela propaganda, o porquê daquelas imagens, enfim, devemos realmente discriminar os programas e insistir no que é melhor para nossos filhos.

    É necessário estudar a força que a mídia exerce atualmente, veiculando modelos estereotipados de comportamentos e conceitos sociais. Isto, se torna marcante quando o objeto e o alvo das mensagens são os adolescentes. O estágio de desenvolvimento, que a experiência humana contemporânea atingiu, poderia de alguma forma, ser atribuído à quase onipresença da mídia. Percebe-se ser quase impossível escapar à sua presença. Passou-se a depender da mídia, tanto impressa como eletrônica, para fins de entretenimento e informação, de conforto e segurança. Se for verdade que a cultura midiática opera, sobretudo moldando costumes, valores, gostos, desejos, modos de pensar e agir, além de constatar esse fato, é preciso agir sobre ele, tendo-se, no entanto, a clareza de que a mídia por si só não tem poder para intervir na subjetividade, mas sim o uso que se faz dela. Diante disto, um caminho seria investir na formação de um público exigente e crítico, um público “alfabetizado em mídia”. É preciso sim, reeducar a mídia, os profissionais precisam estar qualificados ao repassar as informações. As crianças e os adolescentes, precisam se ver reconhecidos na mídia, não como mero fatos noticiosos, e sim como futuro de um amanhã. Essa palestra só veio enriquecer o seminário de 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, numa perspectiva educativa, humanística e cidadã.

    Por: Cleyton Douglas Vital (Publicitário) e Everaldo Costa Santana (Jornalista)